Por um grande pecado de minha parte, ainda não tinha me dado o prazer de assistir à este filme. Como tenho passado os fins de semana não fazendo nada melhor do que alugar filmes, estou revendo os que mais me emocionaram e alguns que ainda não tive até então a oportunidade. E dentre estes, obviamente o nome "Taxi Driver" sempre me perseguia, e ao assistí-lo, só pude confirmar a maestria de Scorsese, De Niro, e lógico Jodie Foster (até Harvey Keitel está no meio) e me pude ver em uma espécie de delírio sobre como seria o grande final, mas acredito que eu seja um pouco tomado pelas vias alternativas desta arte, e talvez esperasse algo que expressasse ou contradissesse o existencialismo. Mas não, Scorsese sabe ser humano de uma forma tão convencional que o cinema raramente alcança, e quando alcança, faz clássicos.

Robert De Niro é Travis Bickle, um solitário veterano da guerra do Vietnã, e no pós guerra do submundo de Nova York, não vê grandes perspectivas de vida, e talvez num trauma também pós-guerra, simplesmente não consegue dormir, e em vias de tal situação, começa a fazer jornadas duplas em seu taxi. Mas ao presenciar tanta miséria ocasionada muitas vezes pelo vício abundante da prostituição e entorpencentes, se revolta, mesmo tentando agir de forma normal ao cortejar uma cabo eleitoral de um candidato a presidente. Ao tomar um "fora", praticamente perde a noção de seus limites e confronta sua realidade de forma direta e radical.

Taxi Driver tem muito a dizer para muitos inconformados com este mundo...

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