Presidente argentino rejeita FMI

O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, 57, rechaçou nesta quinta-feira a recomendação de assinar um novo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) durante seu discurso sobre o estado da nação, sete meses antes das eleições presidenciais no país.

Ao inaugurar as sessões deste ano do Parlamento, o presidente lembrou que o país "cancelou sua dívida com o FMI" num único pagamento de US$ 9,5 bilhões, em janeiro de 2006, o que permitiu "que não mais tivéssemos a ditadura" do organismo "manipulando as finanças na Argentina".

"Pátria sim, colônia não!", cantavam em coro os partidários de Kirchner que assistiam à sessão nos balcões da Câmara dos Deputados. O discurso contou com a presença de membros das duas Casas, que aplaudiram a negativa presidencial em fechar um novo acordo com o fundo para negociar a dívida de US$ 6,5 bilhões contraída junto aos países ricos.

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