- Eu tô me sentindo meio morto, como se nada mais tivesse sentido... Desde de quando, você sabe, ela... foi embora, como se tudo que vivemos fosse apenas 'eu' enquanto ela apenas tolerava. É duro relembrar dos nossos melhores momentos e vir à minha cara o fato de que eram MEUS momentos, meus, EU estava feliz, enquanto ela estava em outro lugar, em outros braços... Que merda de vida é essa? que merda que eu fiz? Porra, como é que alguém se lança aos seus braços, promete o mundo e depois o faz descobrir que serviu de apoio para que ela esquecesse quem realmente a fazia suspirar? Que direito ela tinha de me fazer o mesmo que fizeram com ela, QUE DIREITO?????? - Acalme-se, você apenas está se centrando, e está colocando tudo no lugar, mas obviamente isto não é nem um pouco fácil. Acontece, você tem que entender que não devemos esperar total sanidade de todos ao nosso redor, principalmente de uma pessoa como ela, que perdeu uma pessoa que amava de forma tão dolorosa como você que a perdeu... - Ah, é? Quer dizer que eu sou centrado a ponto de entende-la e perdoa-la? Eu simplesmente tenho que me conformar com o ocorrido, como se eu fosse um ser superior que não se intimida com uma situação corriqueira da vida? - Não é isso que eu quis dizer, apenas acho que ela procurou apoio em você por achar que era superior e capacitado a faze-la esquecer de suas dores... A mesma coisa que está fazendo agora, ao consultar-se com um psicólogo. - Eu fui indicado pela empresa... Psicólogos são para pessoas que não tem amigos de verdade, como eu que achava que tinha nela uma verdadeira amizade... E ela que se dane. Eu não to interessado em saber o porque dela errar, quero saber porque errou COMIGO, eu não tolero, não entendo, não banco um ser superior que está suprindo seus "quereres" para perdoar a ignorância alheia, foi a última vez. Eu não sou pai dela, e quando a vir de novo, no mínimo mando se fud.... [Um dia qualquer, ouvindo uma conversa] Marcadores: Divagando |